Copyright © Palavra-poeta
Design by Dzignine
9 de abril de 2016

Sede


Foi efêmero, passageiro, eu sei
E eu sou um louco por querer tanto outra vez
Mas sei quem sou
E não sei fugir da minha sede
Pois sei que quem cede pode se saciar.
Fui um tolo? Talvez
Mas quem nunca se arrependeu do que não fez?

É loucura, carência
Talvez
Não precisa repetir o que já incorporei
Mas é os olhos nos olhos
E o toque?
E o laço do meu corpo
No seu corpo
Enlaçado o meu rosto no seu pescoço
O meu braço no seu dorso,
Dois corpos,
Sendo cobertor um do outro.
Isso tudo é pouco?
Pouco o suficiente para eu ainda ser o louco?
Ou é o bastante?
Bastante o suficiente para que aconteça novamente

0 comentários:

Postar um comentário