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5 de setembro de 2012

Entre Tapas e Prosas

Pedro Pádua: Uma amizade que nasceu
Durante um holocausto
Minha vida se encontrava destruída
Quando você chegou no pedestal mais alto

Jovem Poeta: Um cara que não me dava espaço
Nem me deixava dormir sossegado
Um cara um pouco "malinha"
Que ficava na cola minha

Pedro Pádua: Mas pra falar a verdade
Ele gosta muito de mim
Pois sem eu para fazê-lo arriscar
Ele seria simplesmente assim

Jovem Poeta: E, mesmo sendo muito convencido
E, de fato, muito atrevido
O que posso fazer
Se cativei tão excêntrico amigo?

Pedro Pádua: É meu caro poeta,
Tu não podes fazer nada
Pois encontrou mais que um amigo
Encontrou um irmão
Que caminhará contigo durante sua jornada

Jovem Poeta: Finalizo essa, já meio contrariado
Mas não saindo da rotina
A nossa amizade é uma briga constante
Mas com nossa sempre constante companhia!

Pedro Pádua: Pois  é meu amigo poeta
Agora deixar-te-ei dormir
Pois preciso de você descansado
Para amanhã poder de novo me ouvir
Mas nunca se esqueça
Que aqui tens um irmão
Que por mais chato pareça
Sempre irá te dar a mão

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