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9 de julho de 2012

Entrega




Eu te amo!
E, nessa frase, quantos encontros e desencontros,
Quantos erros e acertos,
Quantos enganos e desenganos?
E, nesse sentimento, quanta profundidade e superficialidade,
Quantas críticas e quantos elogios,
Quanto amor e quanto ódio?

Eu te amo!
Tão clichê, tão padrão, tão comum!
Tão... Universal!
Amor!
Tão contraditório, tão inexplicável, tão ininteligível.
E o sujeito dessa ação tentando entender,
Tentando racionalizar,
Com medo de se entregar
E se juntar ao padrão, ao comum... Ao universal!

Amor sem regras,
Sem subterfúgios e sem explicações.
Amor sem razão,
Amor pura e totalmente emoção,
Amor pura e totalmente entrega ao desconhecido
Sem garantias de triunfo ou derrota.

Eu te amo
Traz consigo, implícito, o inexplicável
E o sensível.

E, que hoje e sempre,
Eu não te magoe tentando colocar regras
Em algo rebelde e livre:
O nosso universal e particular amor!

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