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22 de junho de 2012

Minha religião


Não sei te dizer que te amo a não ser em poesia
Sou enamorado, escravo do teu amor
Sei que te sufoco
Mas sem teu amor eu morro.
Sou escravo das lembranças,
E devoto.
Minha religião: tu!
Amar-te é o que faço do amanhecer ao anoitecer.

E te amo
Enfim confesso
O que muitas outras vezes já confessei.
Quero apenas que faça valer a confissão
Meu intuito é aquecer o teu coração
E fazer-te compreenderes o meu amor sublime,
Esse meu amor platônico
Que pinto com as cores todas da paixão.

Inseguranças, ciúmes e possessividade
Tudo deixei...
De corpo e alma me entreguei
A esse amor sofrido, distante
Amor frio sem contato,
Tato, paladar, visão, audição,
No inverno, primavera, outono e verão,
Amor sem tua companhia em toda e qualquer estação.
Amor humano,
Santo e profano!

Amante dos teus beijos,
Entrego-me a ti todos os dias, em sonhos,
Divagações e delírios.
Como ser livre se me fiz devoto dessa religião?
Tu...!

E, já sem corpo,
Já sem alma,
Já sem coração,
Sou teu.
Sou escravo do desejo por teu corpo,
Sou escravo da paixão por teus beijos,
Sou escravo do amor por teu sorriso.

Não exagero,
Não minto o que sinto.
Tu,
Homem de meus delírios,
Amigo,
Amante,
Meu anjo...
Dono de minh’alma e coração,  
Receptor dessa declaração. 







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